Na última segunda-feira, 14 de julho de 2025, os mercados brasileiros sentiram o impacto direto da escalada da tensão comercial com os EUA. O dólar comercial atingiu R$ 5,58, o maior valor em mais de um mês, e o Ibovespa recuou 0,65%, encerrando a sexta sessão consecutiva em queda.
O que está por trás dessa oscilação?
- Medida protecionista dos EUA
O presidente Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros – incluindo carne, café, suco de laranja, aeronaves e petróleo – com início previsto em 1º de agosto. - Reação imediata nos mercados
A moeda encerrou o dia em R$ 5,584 (alta de 0,66%), renovando sua máxima desde 5 de junho, enquanto o Ibovespa caiu aos 135.299 pontos, refletindo a pressão nas ações. - Fatores locais que também pesam
Investidores ficaram atentos à próxima audiência no STF sobre o aumento do IOF, que também influencia o câmbio e as expectativas econômicas.
Como isso afeta você e a economia?
Impacto | Detalhamento |
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Importações | O dólar alto encarece insumos importados, pressiona a inflação e atrasa a queda da taxa Selic (hoje em 15%) . |
Exportações | Setores como carnes, café e aeronaves terão custos mais altos e perdem competitividade no exterior. |
Sentimento do mercado | A incerteza global incentiva a fuga de capitais, aumentando a aversão ao risco entre investidores. |
Resposta do governo | O Brasil estuda medidas de reciprocidade com base na Lei da Reciprocidade Econômica, buscando aliviar o impacto . |